Ao lado do criador de "Nos dias de hoje”, estão a cantora e compositora saraui Aziza Brahim, com o álbum "Abbar el Hamada". o violinista húngaro Félix Lajkó, com o CD "Most Jöttem", e o senegalês Baaba Maal, pelo álbum "The Traveller".

O fadista português já tinha sido nomeado, em 2015, com o CD “Largo da Memória”, para a mesma categoria, que acabou por ser ganha pelo nigeriano Tony Allen com o álbum "Film of Life".

A revista britânica, especializada em “músicas do mundo”, tem seguido de perto a carreira de Ricardo Ribeiro, e já em 2008 o identificara como “Rising Star of Fado” ("Estrela em Ascensão no Fado").

No ano passado, a Songlines também elogiou o álbum “Hoje É Assim, Amanhã Não Sei”, editado em abril de 2016, considerando-o a consolidação do intérprete de “Porta do Coração”.

A Songlines referiu-se a Ricardo Ribeiro, de 35 anos, como a “melhor voz masculina de Fado da sua geração”.

Mariza venceu, no ano passado o Prémio Melhor Artista do Ano da Songlines 2016, pelo álbum “Mundo”.

A escolha dos finalistas para os Prémios Melhor Artista e Melhor Grupo foi feita pelos leitores da revista, e os restantes do corpo redatorial.

A lista dos nomeados, hoje divulgada, inclui as outras categorias anuais: Melhor Grupo e Melhores Álguns, por região geográfica - Europa, África e Médio Oriente, Américas, Ásia e Pacífico Sul - e Melhor Álbum de Fusão.

Os vencedores, incluindo o Prémio Revelação e "World Pioneer", para os quais foram divulgados os nomeados, são conhecidos no dia 12 de maio.

Na categoria Melhor Grupo estão nomeados os Afro Celt Sound System, com o álbum "The Source", Bollywood Brass Band com Jyotsna Srikanth, "Carnatic Connection", Kefaya, com "Radio International", e Värttinä, com o CD "Viena".

Na categoria Melhor Álbum Europa estão designados "A Thousand Cranes", da cantora turca Çiğdem Aslan, "Astar", da banda escocesa Breabach, "Onwards to Mars!", da Fanfare Ciocărlia, e "Une Meeles", da cantora estonia Maarja Nuut.

Na categoria Melhor Álbum África e Médio Oriente estão nomeados os CD "Manara", de Alsarah & The Nubatones, "Libraries on Fire", de Derek Gripper, "Arbina", de Noura Mint Seymali e "The Sun Will Rise", de Mahsa Vahdat.

Os nomeados para Melhor Álbum das Américas são: "Far From Home", de Calypso Rose, "ABUC", do brasileiro Roberto Fonseca, ex-futebolista, "Wa Di Yo", do coletiovo haitiano Lakou Mizik, e "Supernatural Love", da banda colombiana Sidestepper.

Na categoria Melhor Álbum Ásia e Pacífico, os designados são "Homeland", do coletivo Anda Union, "Classical & Contemporary Chinese Music", de Mei Han, que toca "guzheng", um antigo instrumento chinês de cordas, acompanhada pela orquestra Red Chamber, "They Will Kill You if You Cry", do coletivo cambodjano Khmer Rouge Survivors, e "Planet Lan", dos tailandeses The Paradise Bangkok Molam International Band.

Para a categoria Melhor Álbum de Fusão estão nomeados os CD "ShadowLines", de FLUX, "2", dos The Gloaming, "The Calais Sessions", dos Musicians of the Calais Jungle, e "Africa Express Presents…The Orchestra of Syrian Musicians & Guests", da The Orchestra‪ of Syrian Musicians & Guests.