Segundo o Museu do Caramulo, a exposição é “dedicada às criações da ‘alta-costura’ da indústria automóvel”, sobressaindo “a espetacularidade das linhas, a sofisticação mecânica e as velocidades alucinantes”.

Aquela que é a maior exposição temporária de 2019 estava a ser preparada há mais de um ano e prolonga-se até outubro.

“Esta foi a exposição mais difícil que já montámos até hoje, pela dificuldade em reunir um conjunto de automóveis tão raros e valiosos em todos os aspetos”, refere a direção do museu.

Isto porque “são modelos muito exclusivos, que raramente aparecem”, tendo sido “um grande desafio” reuni-los todos no Caramulo, “mesmo que por um curto período de tempo”, acrescenta.

O “alinhamento de luxo” começa “por aquele que é considerado o primeiro supercarro do mundo, o Lamborghini P400 SV Miúra”, e inclui também o “icónico Ferrari F40” e o “Bugatti EB110, automóvel que quebrou o jejum de quase 40 anos da casa de Molsheim”.

“A marca das flechas de prata também se faz representar com dois modelos, o Mercedes-Benz SLR e o Mercedes-AMG GT R”, refere o museu.

A exposição conta também com o “Ford GT, modelo lançado para celebrar os 40 anos do mítico GT40, o McLaren 675 LT MSO, um dos mais exclusivos modelos da marca, o Lamborghini Aventador SV e o mais potente 911 produzido pela Porsche, o GT2 RS”, acrescenta.

O Museu do Caramulo considera que uma das estrelas desta exposição será “aquele que a Ferrari apelida como o seu mais ambicioso projeto, o LaFerrari, um exclusivo e valioso modelo com 963 CV e uma velocidade máxima de 349 Km/h e do qual existe apenas um exemplar em solo português”.

De acordo com Hélio Valente de Oliveira, colaborador do Jornal dos Clássicos, os supercarros exprimem “uma paixão - ou doença, as opiniões dividem-se - de produtos muito exclusivos, completamente manufaturados e feitos por medida, a pedido e segundo as especificações de quem os adquire”.

“Exclusivos e longe de serem perfeitos, os supercarros não só proporcionam emoções raras, como também exigem dos proprietários dedicação e compromisso. Podemos dizer que, por si só, os supercarros são uma raça à parte”, considera.

O conceito de supercarro nasceu na segunda metade dos anos de 1960, em Itália, tendo a Lamborghini como a sua grande precursora.

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