“Julgo que o teatro é indiscutivelmente a grande âncora na área das artes em todo o Interior Norte do país”, afirmou o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, em conferência de imprensa de balanço sobre a aticidade desenvolvida pelo Teatro Municipal em 2017.
O autarca fez um balanço positivo e realçou que, no ano passado, esta infraestrutura acolheu cerca de 280 eventos, 200 dos quais da programação própria, registando 245 mil visitantes, 48 mil espetadores e uma taxa de ocupação de 75%.
Foram realizadas 23 peças de teatro, 15 exposições, 30 sessões de cinema e 60 concertos de música.
A vereadora do pelouro da Cultura, Eugénia Almeida, destacou a relação com a comunidade, com a realização de espetáculos com o envolvimento de populares, e ainda a aposta no serviço educativo.
“No último ano demos um passo de gigante na área do serviço educativo, quase quadruplicando o número de ações ligadas ao público jovem”, sustentou Rui Santos.
Em 2017, passaram pelo palco transmontano nomes em destaque nas artes nacionais como Salvador Sobral, Luísa Sobral, Camané, The Gift, Capitão Fausto, Miguel Araújo e Maria João, entre outros.
E, em 2018, o teatro vai, segundo o diretor Rui Araújo, seguir a mesma “matriz de programação” e “consolidar a qualidade da programação”.
Nos primeiros meses do ano, vão passar por Vila Real artistas como Rui Veloso, Gisela João e realiza-se ainda a terceira edição do festival de inverno Boreal, que se constitui como um “ponto de encontro de músicos emergentes e novos projetos de artistas reconhecidos”.
O trimestre termina com o arranque do Festival de Teatro Vinte e Sete, a 27 de março, e o espetáculo a “A grande vaga de frio”, sobre "Orlando", de Virgínia Woolf, com Emília Silvestre.
Este ano serão ainda preparados mais dois espetáculos originais inspirados na cultura transmontana, que se inserem no projeto “Algures a Nordeste”, promovido pelos teatros de Bragança e Vila Real.
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