Num comunicado hoje divulgado, a organização da Berlinale recorda que a carreira da atriz tem estado muito ligada ao festival, tendo já presidido ao Júri Internacional, em 2009, e protagonizado 26 filmes apresentados no certame, de “Caravaggio”, que venceu o Urso de Prata em 1986, a “The Garden” (1991), “A Praia” (2000), “Derek” (2008), “Júlia — Uma vida de sombras” (2008) e “Last and first men” (2020).
“A variedade do trabalho de Tilda Swinton é de cortar a respiração. Traz ao cinema tanta humanidade, compaixão, inteligência, humor e estilo, e expande as nossas ideias do mundo através do seu trabalho. Tilda é um dos nossos ídolos do cinema moderno, e também é há muito parte da família da Berlinale. Estamos muito satisfeitos por podermos presenteá-la com o Urso de Ouro Honorário”, afirmou a diretora do festival, Tricia Tuttle, citada no comunicado.
Tilda Swinton, de 64 anos, começou a carreira no cinema em 1985 com o realizador Derek Jarman, tendo feito parte do elenco de todos os filmes do realizador até à morte deste, em 1994, incluindo “The Last of England” (1987), “War Requiem” (1989) e “Edward II” e “Wittgenstein” (1993).
Desde então, já trabalhou com realizações como Tony Gilroy, Béla Tarr, Jim Jarmusch, Luca Guadagnino, Joanna Hogg, Ews Anderson, David Fincher e Pedro Almodóvar.
Tilda Swinton já venceu um Óscar, de Melhor Atriz Secundária, por “Michael Clayton”, em 2008, papel que lhe valeu também no mesmo ano um BAFTA, na mesma categoria.
Em 2020, foi distinguida com o Leão de Ouro de Carreira do Festival de Cinema de Veneza.
A 75.ª edição do festival de Berlim acontece entre 13 e 23 de fevereiro e realizador norte-americano Todd Haynes presidirá ao júri internacional, que atribui prémios como o Urso de Ouro e Urso de Prata aos filmes em competição.
Em 2025, o filme de abertura será “Das Licht”, do realizador alemão Tom Tykwer.
“Das Licht”, que será apresentado em estreia mundial, mostra “o quotidiano de uma família alemã de classe média, num mundo que gira depressa e se tornou instável”.
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