A operação “Algures a Nordeste” é um projeto de promoção cultural e turística que inclui o primeiro festival de dança contemporânea da região e a criação de espetáculos originais.
O projeto, concebido pelos teatros municipais de Bragança e Vila Real, irá decorrer em 2017 e 2018 e resulta de uma candidatura a fundos comunitários de cerca de 400 mil euros.
Como anunciou hoje a organização, em comunicado, o festival de dança decorre entre 09 e 30 de setembro, com pré-abertura no dia 06, na rua, com um espetáculo “street dance”, de Max Oliveira.
Em Bragança e Vila Real vão realizar-se 15 espetáculos, de entrada gratuita, com coreografias de Olga Roriz, Victor Hugo Pontes, São Castro, Nélia Pinheiro e Daniel Cardoso.
Paralelamente, realizam-se oficinas e encontros com os coreógrafos.
Depois, em outubro e novembro, estreiam-se “Vestígio” e “Barro”, duas criações originais inspiradas no património e no imaginário cultural da região.
“Vestígio” possui direção artística de Joana Providência, do Teatro do Bolhão, estreia-se a 27 de outubro, em Bragança, e é uma viagem a Trás-os-Montes através da obra do fotógrafo Georges Dussaud.
A 17 de novembro, estreia-se “Barro”, em Vila Real, uma produção dirigida por Mafalda Deville, da Companhia Instável, e inspirada no imaginário cultural do Barro Negro de Bisalhães e do Barro de Pinela.
Esta produção estreia-se na altura em que se assinala o primeiro aniversário da inscrição do Barro de Bisalhães na Lista de Património Cultural Imaterial da UNESCO.
Ambas as criações, com residências artísticas a decorrer ao longo deste ano, envolvem a comunidade local e são apresentadas nas duas capitais de distrito.
A operação cultural que envolve as capitais de distrito transmontanas é ainda uma homenagem ao escritor A. M. Pires Cabral, autor do livro “Algures a Nordeste”.
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