De acordo com informação disponibilizada na página oficial de Bob Dylan, “Triplicate” “mostra os talentos únicos e muito elogiados de Dylan como vocalista, arranjador e líder de banda em 30 composições de alguns dos escritores de canções mais louvados e influentes”.
Do alinhamento de “Triplicate” fazem parte músicas como “Once upon a time”, de Charles Strouse e Lee Adams, “As time goes by”, de Harold Hupfield, “Stormy weather”, de Harold Arlen e Ted Koehler, e “The best is yet to come”, de Cy Coleman e Carolyn Leigh.
O álbum está dividido em três discos — “‘Til The Sun Goes Down”, “Devil Dolls” e “Comin’ Home Late” — com 10 canções cada.
Esta não é a primeira vez que Dylan edita versões de clássicos da música norte-americana, mas é o primeiro disco triplo da carreira do músico.
Aos 75 anos, Bob Dylan foi distinguido com o Nobel da Literatura “por ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana”, prémio que vai receber este fim de semana depois de, em outubro do ano passado, ter avisado a Academia Sueca de que não estaria presente na cerimónia de entrega do galardão, em dezembro, por ter outros compromissos.
Em Portugal estão publicados dois livros com letras de canções de Bob Dylan, que abrangem os álbuns publicados entre 1962 e 2001, pela Relógio d’Água (“Canções I e II”), enquanto o primeiro – e único, por enquanto – volume da autobiografia de Bob Dylan, “Crónicas”, saiu pela Ulisseia, do grupo Babel, na coleção Afluentes da Memória.
Em 2007, a Quasi Edições publicou o livro de ficção “Tarântula”, prosa-poema experimental de 1966, altura em que Bob Dylan editou o álbum “Blonde on Blonde” e teve um acidente de moto, que o obrigou a um período de recuperação.
Em 1993, a editora Fora de Texto, de Coimbra, publicou “No vento que passa”, com poemas de Bob Dylan, com tradução de Graça Nazaré.
O músico deu seis concertos em Portugal, os primeiros em 1993, no Porto e em Lisboa, e o último em 2008, em contexto de festival, em Algés.
A estreia em palcos portugueses aconteceu em julho de 1993, no Coliseu do Porto e no Pavilhão de Cascais, com Sérgio Godinho e a norte-americana Laurie Anderson a assegurarem a primeira parte de ambos.
O autor de “The times they are a-changing”, “Like a rolling stone” e “Just like a woman” regressou depois, em abril de 1999, novamente para dois concertos no então Pavilhão Atlântico, em Lisboa, e novamente no Coliseu do Porto, na abertura de uma nova digressão europeia.
Em julho de 2004, apresentou-se em Vilar de Mouros e, quatro anos depois, no festival Nos Alive, em Algés, para cerca de 20 mil pessoas.
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