O festival, que começa hoje, vai contar com mais de 70 atuações repartidas por três palcos num recinto que promove práticas sustentáveis e o contacto com a natureza.
"Aquilo que procuramos para o Waking Life consiste numa reunião de pessoas que tenha por base a cooperação, liberdade e expressão criativa. Celebremo-la todos juntos através da partilha de música, arte e artesanato, num meio natural que fala por si, em que nos consigamos de alguma forma distanciar dos carris em que geralmente viajamos", afirma a organização na página oficial.
Feito a pensar em apenas 2.500 espectadores, ao longo de quatro dias, o festival acolherá atuações de músicos e produtores de um largo espectro da música eletrónica, como os alemães Kassen Mosse, Ion Ludwing e DeWalta, o austríaco Fennesz, o sueco Sebastian Mullaert, o romeno Mihai Popoviciu, a alemã Vera Heindel e a norte-americana Aurora Halal.
O programa de música tem curadoria da promotora alemã, em parceria com a editora portuguesa Shhpuma Records.
Além de música, o Waking Life terá cinema, artesanato, instalações e oficinas. A organização, que prepara o festival há pelo menos dois anos, descreve o evento como uma experiência "livre de qualquer preconceito, rodeado de criaturas em sintonia".
"Achamos que é importante, de quando em quando, desligarmo-nos das nossas rotinas para assim estarmos abertos a novas ideias e formas de pensar aquilo que nos envolve. É sempre enriquecedor dar espaço ao tempo para nos conectarmos com aquilo que nos rodeia e olhar melhor aqueles que estão à nossa volta", lê-se na página oficial.
Não fazer fogo, poupar no consumo de água, não deixar rasto no recinto e desligar do mundo digital - "por favor não filmes, especialmente se estiveres em frente a um dos palcos" - são algumas das recomendações deixadas pela organização.
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