Segundo um comunicado publicado no website oficial do Zoo de Lisboa, as crias "nasceram no interior dos túneis, construídos pelo grupo na instalação, onde permaneceram nas primeiras semanas de vida", sendo que agora "já é possível observá-las a explorar a instalação, sempre junto da progenitora e atentas aos alertas da sentinela.

Animais caracterizados pela sua "organização social", sendo capazes de proceder à "distribuição de tarefas pelos indivíduos do grupo", assim como pela "máscara de pelagem negra que à semelhança de uns óculos de sol protege os seus olhos da radiação solar", o Jardim Zoológico de Lisboa considera que são muitas "as curiosidades para descobrir sobre este pequeno mamífero das savanas e estepes africanas".

Apesar dos programas de conservação de animais que partilham do seu habitat, como leões e elefantes, serem benéficos para as suricatas — porque, ao promover a criação de áreas protegidas para estes seus vizinhos, acabam por beneficiar também esta espécie, as suricatas têm sentido cada vez maiores ameaças.

Em causa está a "diminuição da precipitação nas savanas africanas", diz o Jardim Zoológico, que, segundo estudos realizados a vários grupos de suricatas, é um fator estritamente relacionado com "a redução do número de indivíduos". Este fator tender-se-á a agravar com as alterações climáticas, sendo que é "fenómeno que se faz sentir de forma mais intensa nos habitats mais inóspitos, como os desertos e as savanas".