De acordo com uma nota hoje divulgada pela DE/SNS, “em função da opção dos médicos, [o número de utentes a ganhar médico de família] poderá ir até aos 200 mil”.
Estes 107 profissionais, após procedimento concursal, foram colocados em função dos lugares disponíveis e das suas escolhas, das quais 59 na região Norte, 24 em Lisboa e Vale do Tejo, 18 no Centro, quatro no Algarve e dois no Alentejo.
Dos 73 médicos formados no SNS na segunda época do ano passado, 62 escolheram a vaga (ou seja, uma capacidade de retenção de 85%), “um indicador extremamente favorável, significando claramente que os médicos querem ficar no SNS”, refere a nota.
Segundo o mesmo documento, “existem ainda 45 médicos que tinham terminado a especialidade em épocas e anos anteriores, desde 2015 a 2023, e até alguns que estavam fora do país e que decidiram escolher uma vaga em concurso”.
Para o diretor-executivo do SNS, Fernando Araújo, isto significa “que existe confiança no futuro do SNS e no projeto de organização que está a ser desenvolvido pela Direção Executiva do SNS, nomeadamente a criação das unidades locais de saúde”.
“Espera-se que o início da sua atividade decorra até final do mês de janeiro de 2024, proporcionando assim o início de uma resposta efetiva às aspirações dos portugueses”, conclui o documento.
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