De acordo com informação divulgada pela Casa Branca, Joe Biden vai deslocar-se ao memorial no “Ground Zero”, edificado no local das Torres Gémeas, na cidade de Nova Iorque, ao Pentágono, em Washington DC, e a Shanksville, na Pensilvânia.
O roteiro de Biden é semelhante ao que o Presidente Barack Obama realizou em 2011, no décimo aniversário dos ataques, quando foi inaugurado o memorial no local onde estavam as duas torres atingidas por aviões a 11 de setembro de 2001.
Quase três mil pessoas morreram e mais de seis mil ficaram feridas nos ataques, que desencadearam uma guerra de 20 anos no Afeganistão, a que o atual Presidente dos EUA decidiu pôr fim, retirando as forças militares norte-americanas do país.
Na sexta-feira, o presidente norte-americana assinou uma ordem executiva determinando a desclassificação de alguns documentos relacionados com os ataques terroristas de 11 de setembro, numa decisão interpretada como um gesto de apoio às famílias das vítimas que há muito procuram mais informação, na esperança de implicar o governo saudita.
A ordem, assinada a pouco mais de uma semana do vigésimo aniversário dos ataques às Torres Gémeas, é considerada um momento significativo na disputa, que dura há anos, entre a administração norte-americana e as famílias das vítimas sobre quando é que informações confidenciais sobre o período que antecedeu os ataques seriam tornadas públicas.
Esse litígio ganhou força no mês passado, quando cerca de 1.800 familiares, sobreviventes e socorristas da tragédia se opuseram à participação de Biden nos eventos do aniversário do 11 de setembro, caso os documentos não fossem desclassificados.
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