Os 118 militares da 6.ª Força Nacional Destacada (6.ªFND) para o Afeganistão estão integrados no âmbito da missão da Aliança Atlântica “Resolute Support Mission” e partiram de madrugada do Aeródromo de Trânsito nº 1, em Figo Maduro, Lisboa.
A 6.ª FND é constituída por uma Força de Reação Rápida (154 militares) e um "National Support Element" (16 militares). Integra um total de 170 militares do Exército português, com um pelotão da Brigada Mecanizada, um da Zona Militar dos Açores e um terceiro da Zona Militar da Madeira.
Os outros 52 militares que fazem parte da 6.ª Força Nacional Destacada para o Afeganistão vão juntar-se aos restantes no próximo dia 24 de janeiro.
A 6.ª Força Nacional Destacada vai permanecer no Afeganistão até ao próximo dia 31 de maio.
Um comunicado do Ministério da Defesa refere que Portugal contribui para a ‘Resolute Support Mission’ desde 2015, "empenhado em contribuir para a estabilização da segurança no território, no quadro dos compromissos internacionais assumidos e em estreita cooperação com as autoridades afegãs."
Estes militares que partiram hoje de Portugal vão ter como missão garantir a segurança do Aeroporto Internacional de Hamid Karzai, em Cabul.
A missão da NATO no Afeganistão foi lançada no dia 01 de janeiro de 2015 após a anterior missão Internacional das Forças para Assistência e Segurança (ISAF).
Na cimeira de julho de 2018, em Bruxelas, os aliados comprometeram-se em manter a missão "até que as condições indicarem mudanças apropriadas".
Em setembro de 2020, a NATO elogiou o início das negociações de paz entre afegãos urgindo o governo e os talibãs a cumprirem compromissos no sentido de se alcançar um acordo de paz.
"Os aliados vão ajustar a presença das tropas no apoio ao processo de paz enquanto mantêm o empenho no treino das forças de segurança afegãs e nas instituições" do país, refere o portal oficial da missão da NATO no Afeganistão.
Cerca de 12 mil efetivos de 38 países da NATO e de estados parceiros da organização integram a "Resolute Support Mission".
O conflito no Afeganistão prolonga-se desde 2001 sendo que nesta altura os Estados Unidos se encontram a retirar as forças norte-americanas do terreno, no quadro das negociações de Doha, e por decisão da administração do presidente Donald Trump.
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