Entre as vítimas, 17 civis, incluindo cinco crianças, estavam refugiados na cave de uma habitação para escapar aos bombardeamentos, na localidade de al-Mseifra, precisou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Após ter consolidado o seu poder na capital, Damasco, e nos seus arredores, expulsando rebeldes e ‘jihadistas’, o regime de Bashar al-Assad apontou como alvo o sul, região sensível junto à fronteira com a Jordânia e com os montes Golã, ocupados em parte por Israel.

Desde 19 de junho, as forças do regime intensificaram os bombardeamentos, sobretudo na zona leste da província de Deraa, antes de lançarem alguns dias depois uma ofensiva contra os bairros controlados pelos rebeldes na cidade com o mesmo nome.

Os ataques aéreos de hoje atribuídos a Moscovo tiveram como alvo localidades rebeldes no leste, mas também no oeste da província de Deraa, indicou o OSDH.

“O balanço de quinta-feira (hoje) é o mais elevado desde 19 de junho”, disse à agência France-Presse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.

“Desde quarta-feira os bombardeamentos tornaram-se mais intensos e têm como alvos zonas fortemente povoadas”, adiantou.

A província de Deraa foi onde começou em março de 2011 a contestação ao regime de Assad, cuja repressão levou à guerra da Síria, que já causou mais de 350.000 mortos e milhões de deslocados.

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