O também vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo), adiantou que não houve réplicas da rebelião ocorrida na Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar) e que durante as detenções não se registou nenhuma perda humana.
Cabello, que é tido como o segundo homem mais forte do chavismo, depois de Nicolás Maduro, explicou ainda que todos os envolvidos foram detidos, mas que, no entanto, poderão ocorrer novas detenções proximamente, vincando que “os telefones celulares falam”.
Aquele responsável precisou que no momento da detenção um tenente envolvido estava a receber um telefonema do estrangeiro e que os revoltosos “foram enganados” com promessas.
Um grupo de militares do batalhão de Petare (leste de Caracas) da GNB revelou-se hoje, através de um vídeo, contra o Presidente Nicolás Maduro, tendo roubado armamento de uma das sedes daquele organismo, em Cotiza (centro), e apelado à população que se revoltasse contra o chefe de Estado.
Segundo um comunicado das Forças Armadas Venezuelanas (FAV), durante a detenção dos revoltosos, as autoridades recuperaram o armamento roubado.
“As FAV condenam categoricamente este tipo de atos, motivados por escuros interesses da extrema-direita e contrários às normas elementares da disciplina militar, à honra e às tradições da nossa Instituição”, adianta o comunicado.
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