A retirada dos animais, "de forma coerciva", por elementos da PSP e da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira resultou de "uma sequência de denúncias", de vizinhos, de "maus cheiros e ruído", segundo explicou à Lusa a vereadora com o pelouro da Ação Social, Fátima Antunes.
"Trata-se de uma senhora com problemas de saúde mental. Já há algum tempo que nos tinham chegado queixas de maus cheiros e de ruído e, desde aí, que a Câmara fez várias diligências, para verificar a situação, mas ela nunca nos tinha aberto a porta", justificou.
A autarca explicou que a oportunidade para comprovar a existência dos animais foi quando a proprietária esteve internada no hospital: "Aí os técnicos puderam comprovar e solicitar as autorizações necessárias para se poder atuar", apontou.
Os 38 cães (30 adultos e oito cachorros) foram encaminhados para o canil de Vila Franca de Xira, onde "serão tratados até terem condições de ser adotados".
Já a proprietária dos animais, uma septuagenária, encontra-se atualmente internada num lar.
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