Em fevereiro, cerca de 50 a 100 imigrantes sem documentação estiveram durante duas semanas instalados, de forma provisória, nas instalações da segunda loja da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), no Intendente, em Lisboa. A maioria é natural da Gâmbia e do Senegal e tinham chegado a Portugal de autorcarro, em viagem a partir do sul de Espanha.
Segundo noticia o Expresso, a agência conseguiu alojamento para uma parte do grupo, em hotéis e centros de acolhimento, mas não havendo vagas para todos, alguns regressaram às instalações da agência por ausência de alternativa. Apesar dos esforços de articulação, algumas pessoas chegaram a ter de dormir na rua, no passeio em frente à loja da AIMA.
As dormidas provisórias nao edifício da AIMA tiveram impacto no próprio dia a dia de trabalho dos funcionários, uma vez que os imigrantes recebiam ali as refeições e faziam a higiene diária nas casas de banho.
A situação que decorreu durante vários dias teve lugar enquanto Portugal estava em campanha eleitoral para as eleições legislativas de 10 de março.
Vários imigrantes deste grupo não tiveram autorização da AIMA para o processo de legalização em Portugal, adianta ainda o Expresso que acrescenta que alguns acabaram por ir viver a poucos metros de distância da agência, em tendas montadas em redor da Igreja dos Anjos.
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