O acordo para o reconhecimento mútuo da cachaça e da tequila, como Indicações Geográficas e Produtos Diferenciados de ambos os países, "vai assegurar a proteção recíproca de nossos respectivos mercados", disse em comunicado à imprensa, na Cidade do México, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, na companhia de seu par, a mexicana Claudia Ruiz Massieu.
O tratado evitará a "concorrência desleal de produtos que pretendam beneficiar indevidamente da alta reputação" dessas duas bebidas e aborda "objetivamente questões técnicas que poderiam dificultar o comércio bilateral", adiantaram as entidades oficiais. As negociações para o reconhecimento da cachaça, aguardente de cana utilizada para fazer a famosa caipirinha, e a tequila foram impulsionadas pelos presidentes Enrique Peña Nieto e Dilma Rousseff, após uma reunião bilateral em maio do ano passado. Em 2015, a produção de tequila alcançou 248,3 milhões de barris, de acordo com números do Conselho Regulador deste produto.
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