“Em breve, o Presidente revelará os pormenores da sua nova estratégia, e posso dizer-vos que se centrará em proteger o nosso território, aumentar a nossa prosperidade, preservar a paz através da força e, finalmente, aumentar a influência dos Estados Unidos”, disse McMaster.

O tenente-general, que hoje falava na quinta edição do Fórum Anual Reagan sobre Segurança, realizado em Simi Valley, no estado da Califórnia, mostrou-se taxativo ao declarar que “a era da paciência estratégica acabou”.

De acordo com o conselheiro, a intenção de Trump não é reduzir as medidas de segurança nacional, nem uma “ideologia rígida”, mas a defesa da “essência dos interesses nacionais”.

Estas palavras contrastam com o discurso habitual do secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, que até agora defendeu a procura de soluções diplomáticas para a crescente tensão entre os Estados Unidos e países como a Coreia do Norte e o Irão.

Foi precisamente essa postura conciliadora do responsável da pasta dos Assuntos Exteriores que lhe custou uma série de desencontros com Trump, que na sexta-feira pôs fim a rumores sobre a saída de Tillerson que ele próprio alimentara na véspera.

“São notícias falsas”, escreveu o Presidente, na sua conta da rede social Twitter.

Contudo, o facto de o conselheiro de Segurança Nacional ter hoje acusado os regimes da Coreia do Norte e do Irão de “violar a soberania dos seus vizinhos” e “exportar o terror para outras nações” está muito distante do conciliador discurso habitualmente utilizado por Tillerson.

A mudança de estratégia a que McMaster se referiu poderá ser interpretada como a decisão do chefe de Estado de tomar uma nova direção na política externa que o afastará de forma definitiva do chefe da diplomacia norte-americano.

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