“A nossa obrigação é tentar recuperar o que foi roubado ao Estado português, em virtude de um assalto, de um crime cometido contra instalações militares portuguesas”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que durante esta semana assume a chefia do Governo, em substituição do primeiro-ministro, António Costa, que está ausente do país em gozo de férias.
O governante disse que “estão a ser tomadas as medidas necessárias para apurar os factos, apurar as responsabilidades, informar os nossos países amigos e aliados e tentar recuperar aquilo que foi roubado”.
Questionado sobre as motivações do roubo, o ministro considerou que “todas as pistas têm de ser consideradas e todas as hipóteses têm de ser seguidas e esse é um trabalho que compete às autoridades militares, nas competências que lhes são próprias, às autoridades judiciais, no que diz respeito ao processo-crime, e também aos serviços de informação, no que diz respeito à partilha de informações”.
Cinco comandantes de unidade do Exército foram afastados temporariamente pelo chefe do ramo, general Rovisco Duarte, para não interferirem com as averiguações internas em curso ao furto de armamento dos Paióis Nacionais de Tancos, detetado quarta-feira passada.
O ministro português falava aos jornalistas em Lisboa, à margem da abertura do “Encontro Ciência 2017”, numa sessão sobre o tema “Ciência na Diplomacia, Diplomacia com Ciência”.
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