O caso, escreve o The Guardian, deu-se numa conferência de imprensa de atualização à situação pandémica na Nova Zelândia. Ministro da Educação, Chris Hipkins foi designado pela primeira-ministra Jacinta Ardern como o membro do executivo responsável pela resposta à Covid-19 no país.
Com o país de novo em confinamento devido um surto provocado pela variante Delta, a solenidade da comunicação de Hipkins foi momentaneamente quebrada quando o ministro apelou às medidas de segurança.
Querendo pedir aos neozelandeses para que mantivessem distância social quando saíssem de casa para “esticar as pernas”, ao invés, o ministro disse para ter cuidado quando as pessoas vão à rua “abrir as pernas”.
“É um desafio para as pessoas em áreas densamente populadas irem lá fora e abrirem as pernas quando estão rodeadas de outras pessoas”, disse Hipkins.
O resultado da gaffe é que o diretor-geral da Saúde da Nova Zelândia, Ashley Bloomfield, ao lado de Hipkins durante a comunicação, não se conteve, esboçando um sorriso e levantando as sobrancelhas como resposta.
Quando o ministro se apercebeu do que tinha dito, adiantou que iria à rua “esticar as pernas” e reconheceu que os meios de comunicação “se iam divertir” à sua custa mais tarde.
O episódio tornou-se viral na Nova Zelândia, com várias pessoas a seguir o suposto conselho de Hipkins e a abrir as pernas na rua.
Nova Zelândia mantém confinamento à espera do pico de contágios por covid
A Nova Zelândia prolongou nesta segunda-feira o confinamento no país, porque, segundo a primeira-ministra Jacinda Ardern, o pico de contágios por covid-19, provocado pela variante Delta, ainda não foi registado.
"(A variante) Delta está à nossa frente e precisamos de recuperar o mais rápido possível... não achamos que atingimos o pico deste foco", disse.
A chefe de Governo informou que foram detectadas 35 novas infecções, o que eleva o total a 107, e que quase 13.000 pessoas tiveram contato com infectados e aguardam testes.
O confinamento, que deveria terminar esta terça-feira, foi prolongado até sexta-feira, exceto em Auckland, que vai permanecer com a restrição até 31 de agosto.
O país de cinco milhões de habitantes registou até o momento 26 mortes provocadas por covid-19, o que rendeu elogios no exterior por sua gestão da epidemia.
Mas o governo da Nova Zelândia reconheceu no domingo que a propagação da variante Delta, mais contagiosa, ameaça a sua estratégia "zero covid".
Comentários