“Quero deixar aqui uma palavra de solidariedade e uma palavra de afeto para com essas comunidades educativas”, afirmou Tiago Brandão Rodrigues no final de uma visita à Escola Básica de Coruche, no distrito de Santarém.
Tiago Brandão Rodrigues adiantou que já falou com a direção da escola da Covilhã, “que tem o maior número de alunos afetados”, tendo manifestado “toda a disponibilidade do Governo e do Ministério da Educação”, no sentido de “poder minimizar tudo o que aconteceu”.
Questionado sobre se as escolas se deveriam envolver na organização das viagens de finalistas, o ministro afirmou que “a lei é muito clara relativamente a isso”.
“A escola tem um conjunto de iniciativas que são pedagogicamente importantes e que são as visitas de estudo”, mas tudo o que acontece à margem dos projetos pedagógicos não é da responsabilidade das escolas.
“Obviamente que a escola, o Ministério da Educação, as comunidades educativas olham com atenção, mas são iniciativas individuais de grupos de estudantes que observamos com atenção”, sublinhou.
Mas, reiterou, “o importante neste momento, em função do que aconteceu, é mostrarmos toda a solidariedade, toda a ajuda e estarmos prestáveis para tudo o que for necessário nessas comunidades educativas”.
O acidente, cujo alerta foi dado aos bombeiros às 17:56, aconteceu no Itinerário Principal (IP) 2, entre o nó de Arez e a Barragem de Fratel, no concelho de Nisa, distrito de Portalegre.
O autocarro transportava estudantes dos concelhos da Covilhã e de Belmonte, que estavam a regressar de uma viagem de finalistas a Espanha, sendo que o despiste provocou um morto e mais de 30 feridos ligeiros.
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