A visita à instituição “faz parte de um diagnóstico e de um contacto local com o trabalho que existe para melhor conhecer (…) as pessoas e as especificidades concretas”, afirmou Paulo Fontes, que é também coordenador do Polo Local de Desenvolvimento e Coesão Social de Água de Pau, freguesia do concelho da Lagoa, na ilha de São Miguel.
O coordenador salientou, também, a intenção de valorizar o "trabalho e potenciar aquilo que de bom que está a ser feito e ao mesmo tempo promover as condições para que haja novas práticas, para que haja inovação social, (…) para melhorar os indicadores da pobreza e da exclusão e resolver problemas concretos das próprias pessoas".
O diretor regional falava aos jornalistas após uma visita em que estiveram também presentes os secretários regionais da Educação e Cultura, da Saúde e da Solidariedade Social.
O processo de diagnóstico dos problemas da população local está a ser desenvolvido até ao final do mês de fevereiro, mas o coordenador do centro adiantou que alguns dos problemas enfrentados pela população da freguesia micaelense são as “baixas qualificações escolares, maior desemprego no feminino do que no masculino e algumas dificuldades a nível da saúde infantil".
O Polo Local de Desenvolvimento e Coesão Social de Água de Pau serve uma população de cerca de três mil pessoas, em que cerca de 16% beneficia do Rendimento Social de Inserção, “mas depois há um conjunto mais alargado que também é apoiado pelos serviços de ação social”, explicou Paulo Fontes.
O núcleo, situado no concelho da Lagoa, integra uma rede que tem outros quatro polos na região, um na ilha Terceira, na freguesia da Terra Chã, e os restantes em São Miguel, que ficam nas freguesias dos Arrifes, Rabo de Peixe e Fenais da Ajuda.
A rede foi criada pelo Governo Regional como instrumento do Plano de Ação da Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social, pretendendo, com o contacto mais próximo com comunidades sinalizadas por terem elevados indicadores de pobreza e exclusão social, fazer um “diagnóstico bastante apurado” para que se possa “promover um plano de intervenção” com os parceiros.
Nos centros de Desenvolvimento e Coesão Social, trabalham equipas multidisciplinares, que combinam as áreas da Saúde, Solidariedade Social, Educação e Cultura.
Comentários