“Tal como nas 10 greves anteriores, o balanço geral ronda os 70%. Mantêm-se mais ou menos os mesmos números”, disse à Lusa o presidente do Sindicato Independente dos Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (SITRL), João Casimiro.
De acordo com o sindicalista, ainda não houve nenhuma resposta por parte da empresa relativamente à negociação com os trabalhadores.
“Sabemos que a administração apresentou uma proposta ao outro sindicato, mas a nós não chegou nenhuma e somos o sindicato mais representativo dos trabalhadores da Rodoviária. Portanto, continua tudo na mesma”, explicou.
A greve, a 11.ª desde julho do ano passado, convocada pelo SITRL, teve início às 03:00 de hoje e termina às 03:00 de sábado.
Os trabalhadores estão também a cumprir uma greve ao trabalho extraordinário durante este mês para reivindicar melhorias salariais.
Os trabalhadores da RL reivindicam um aumento salarial para os 750 euros, de forma a “compensar a subida do salário mínimo”.
Atualmente, o ordenado médio de um trabalhador da RL é de cerca de 700 euros (brutos), enquanto o ordenado mínimo nacional é de 705 euros.
João Casimiro admite que os trabalhadores possam realizar até julho deste ano uma paralisação mensal.
Em julho, a RL vai passar a integrar a recém-criada Transportes Metropolitanos de Lisboa, que operará nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa.
Atualmente, a Rodoviária de Lisboa, empresa de transporte rodoviário de passageiros, opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, todos no distrito de Lisboa, servindo cerca de 400 mil habitantes.
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