“Estamos muito contentes pelos irmãos e irmãs” da Finlândia, indicou Billstrom aos 'media’ na chegada à sede da NATO em Bruxelas.

“Vai ser benéfico para a segurança da Suécia e da Finlândia”, assegurou, antes de frisar que “se o nosso vizinho se converte agora em membro de pleno direito da NATO significa seguramente que seremos membros quando for celebrada a cimeira da NATO em Vilnius”, em julho.

Billstrom referia-se ao objetivo delineado pelo país escandinavo, e quando dois Estados-membros da NATO, a Hungria e a Turquia, ainda não ratificaram a adesão, com o segundo a alegar que Estocolmo não adotou medidas suficientes para o que designa “organizações terroristas” curdas.

“A nossa ambição é que iremos trabalhar sem descanso para nos convertermos em membros da NATO. É uma questão da maior importância para a Suécia”, sustentou.

“Gostaríamos que [a adesão] ocorresse logo que possível”, disse o ministro sueco, defendendo que “não há razão” para que nem o Parlamento turco nem o húngaro registem “mais atrasos” para completar o processo de ratificação, pelo facto de o país nórdico ter cumprido “todos os requisitos” após receber o estatuto de “convidado”.

Esta situação permite à Suécia participar nas reuniões e estruturas da NATO, mas sem a possibilidade de ativar a defesa coletiva que garante o artigo 5º do Tratado de Washington a todos os membros integrados na organização militar aliada.

Já a chefe da diplomacia do Canadá, Mélanie Joly, congratulou-se pela adesão à NATO de mais uma nação ártica, desejando ainda que a Suécia também se junte em breve à organização.