“À luz desta mudança histórica, a bandeira da independência (…) é um símbolo da nova fase, pois exprime as aspirações do povo sírio à liberdade, à dignidade e à unidade nacional”, declarou a administração curda.
O governo autónomo acrescentou que “decidiu hastear a bandeira em todas as instituições oficiais (…) da administração autónoma”.
Em Damasco, o novo governo “de facto” da Síria anunciou que vai “congelar a Constituição e o Parlamento” durante o período de transição de três meses, disse à agência France-Presse o porta-voz para os assuntos políticos das novas autoridades, Obaida Arnaout.
“Vai ser formada uma comissão jurídica e de direitos humanos para examinar a Constituição e introduzir alterações”, afirmou.
A coligação de grupos rebeldes que tomou o poder na Síria no domingo nomeou um chefe de governo de transição por um período de três meses.
Em 27 de novembro, uma coligação de grupos da oposição liderados pela organização radical islâmica Hayat Tahrir al-Sham (HTS) lançou uma ofensiva e conquistou vastos territórios em dez dias, antes de entrar na cidade de Damasco, pondo fim ao regime da família al-Assad, que controlou a Síria durante 54 anos.
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