A dirigente do instituto público de gestão participada falava na comissão parlamentar de Saúde, onde esteve a ser ouvida a pedido do CDS-PP, BE e PSD sobre a polémica relacionada com a suspensão das convenções por parte de grupos privados.
Sofia Portela defendeu que há “um caminho” a fazer de “controlo, modernização” que permita fazer atempadamente um conjunto de análises com vista à monitorização “e evitar comportamentos desviantes ou pelo menos atuar se eles vierem a acontecer”.
“Nesse sentido, a ADSE adjudicou há poucos dias um processo de ‘business intelligence’ e tem por objetivo este ano avançar para um sistema que acompanhe aquilo que são as práticas dos dias de hoje em termos internacionais de fraude em saúde”, disse a dirigente da ADSE.
Segundo afirmou, trata-se de fraude “no sentido mais lato”, ou seja, “abuso, desperdício, no fundo, é avaliação de comportamentos desviantes”.
Sofia Portela sublinhou que já em 2018 a ADSE avançou com vários instrumentos com vista à eficiência e controlo, como foi o caso da faturação eletrónica ou o facto de passar a ser exigido o número da cédula do médico.
Além disso, foi implementado um processo de autorizações prévias para vários atos, processo que deverá ser alargado.
“É um caminho que temos feito também em diálogo com os prestadores”, sublinhou a presidente da ADSE.
Comentários