"Nós não temos um aeroporto em colapso, temos um aeroporto lotado", sublinhou, ainda assim, Francisco Pita, no 44.º Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que hoje termina em Ponta Delgada, Açores.

O administrador recusa, no entanto, a ideia de colapso, pois, a empresa gestora dos aeroportos portugueses está a "operar dentro da capacidade, não acima", acrescentou.

O administrador voltou a recordar que o aeroporto de Lisboa deverá chegar este ano ao recorde de 29 milhões de passageiros, mas que "perde 1,8 milhões de passageiros por ano", enquanto não existir outra solução, como a que se prevê para 2022, data estimada para a abertura do aeroporto complementar no Montijo.

Recordou também que o número recorde estimado de passageiros para este ano está 10 milhões acima das previsões que existiam há cerca de 10 anos. Daí também recuse a ideia de que se negligenciou a necessidade de se avançar com uma solução, como a do Montijo, mais cedo.

"Nós em três ano 'comemos' a folga que tínhamos, isto não era previsível e agora temos menos tempo para tomar uma posição", explicou o administrador da ANA, detida pela Vinci.

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