Questionada sobre o encerramento da operação durante mais de três horas na noite de S. João, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) confirmou à Lusa a decisão, adiantando que foi tomada por razões de segurança, uma vez que nesta noite é tradicional o lançamento de balões de ar quente.
Em comunicado, a RENA - Associação das Companhias Aéreas em Portugal critica a "falta de planeamento da ANAC", que, diz, tomou a decisão numa reunião que teve lugar no dia 12 de junho, "a meros 12 dias do evento, quando é referido na própria ata da reunião que os factos que levaram a esta decisão são conhecidos desde 2015 e 2016".
Realçando que "a segurança da operação aeroportuária é prioritária", a RENA critica o facto de não terem sido convocadas para a reunião em causa as companhias aéreas que operam no Aeroporto do Porto nem representantes das mesmas.
"Esta decisão mostra um completo desrespeito pela operação das companhias aéreas e pelos passageiros das mesmas, fruto da falta de planeamento e atuação atempada por parte da ANAC", consideram as companhias, que agora terão que rever a sua operação para aquele período.
Ainda assim, garante, "as companhias afetadas associadas da RENA tudo farão para minimizar os transtornos que a decisão causará aos passageiros", apelando ao regulador da aviação que "no futuro estas decisões sejam tomadas com antecedência razoável e envolvendo as companhias no processo decisório".
[Notícia atualizada às 12h47]
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