“Qualquer iniciativa que atrase a construção do novo aeroporto [vai levar a um] prejuízo de milhares de milhões de euros de exportações, receitas […] e com impactos para o trabalho”, afirmou Pedro Nuno Santos, durante uma audição parlamentar na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.
O Governante reiterou que hoje o aeroporto de Lisboa já atingiu “um nível de saturação”, o que vai levar já este ano à “perda de voos, passageiros e receitas”.
Em 12 de abril, a ANA — Aeroportos de Portugal disse à Lusa que o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do aeroporto do Montijo estava concluído.
“A ANA confirma que, de acordo com o prazo previsto, o EIA está finalizado e a ser submetido, sendo a submissão feita através de carregamento do EIA na plataforma da Agência Portuguesa do Ambiente”, afirmou, na altura, fonte oficial da gestora dos aeroportos portugueses.
O ministro das Infraestruturas indiciou que o processo está agora na Agência Portuguesa do Ambiente (APA), onde vai decorrer durante o prazo de cerca de seis meses.
“Temos sempre uma tendência para nos focarmos nos aspetos negativos do investimento no aeroporto, mas não há localização que não tenha impactos ambientais”, concluiu Pedro Nuno Santos.
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