Sem divulgar mais detalhes sobre o jornalista em causa, o canal alemão revelou que este vive e trabalha há muito tempo na Alemanha.
O diretor do canal Deutsche Welle, Peter Limbourg, condenou a morte “incrivelmente trágica” do “parente próximo” de um dos seus editores e exigiu uma resposta do Governo alemão.
“Parece que os talibãs estão a realizar buscas organizadas por jornalistas em Cabul e nas regiões próximas. O tempo está a esgotar-se”, alertou Limbourg, citado pela agência EFE.
O Governo alemão, tal como outros países ocidentais, tem executado, desde domingo, em Cabul operações de retirada de colaboradores afegãos, depois de os talibãs terem conquistado a capital do país da Ásia Central.
A Alemanha já retirou cerca de 900 pessoas, incluindo diplomatas, cidadãos alemães e colaboradores afegãos. A chanceler alemã, Angela Merkel, referiu hoje que o seu Governo está a trabalhar “com grande pressão” para retirar o maior número possível de pessoas do Afeganistão. “Espero que ainda possamos trazer muitas pessoas de volta para casa ou para um local seguro”, acrescentou.
O executivo liderado por Merkel tem sido criticado por ter agido lentamente na retirada de afegãos que trabalhavam com diplomatas e militares alemães e que têm sido impedidos de aceder ao aeroporto de Cabul.
Berlim abriu entretanto os canais de comunicação com os talibãs de forma a garantir que os colaboradores afegãos cheguem ao aeroporto.
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