"É tempo de nos unirmos", declarou Joe Biden, numa breve intervenção em Wilmington, no estado do Delaware, no nordeste do país, enquanto continuam sem serem conhecidos os resultados finais do escrutínio de terça-feira.
"Devemos ultrapassar a cólera", acrescentou, e prometeu também trabalhar, a partir do "primeiro dia" na Casa Branca para combater a pandemia da covid-19, que já causou um total de mais de 236 mil mortos e de mais de 9,7 milhões de casos no país.
Biden salientou que "não está à espera para começar a trabalhar", tendo mantido reuniões, juntamente com a senadora Kamala Harris, candidata a vice-Presidente, sobre a situação da covid-19 e a economia no país.
"Não temos mais tempo a perder com guerras partidárias", sublinhou, dirigindo-se a milhões de norte-americanos desempregados e com dificuldades em pagar a renda ou comprar comida.
Até agora, nenhum dos dois candidatos, Biden ou o atual Presidente norte-americano, Donald Trump (republicano), atingiram os 270 votos do Colégio Eleitoral necessários para ser declarado vencedor, de acordo com a contagem da agência de notícias Associated Press (AP).
Trump, que denunciou a existência de fraudes eleitorais, sem apresentar quaisquer provas, apresentou ações judiciais nos estados da Pensilvânia, do Michigan e da Geórgia para invalidar votos em Joe Biden e anunciou também que ia recorrer ao Supremo Tribunal.
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