Num discurso perante o Bundestag (câmara baixa), numa sessão extraordinária para analisar a situação da Ucrânia após a invasão russa, Olaf Scholz salientou a necessidade de um exército “eficiente, de última geração e avançado” para proteger o país, entre outras ameaças, daquela que representa a Rússia de Vladimir Putin, refere a Efe.

O valor do investimento na defesa é superior ao que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Nato) pede, acrescentou o chanceler, refere a agência France-Presse.

“Daqui para a frente vamos, ano após ano, investir mais de 2% do nosso PIB na nossa Defesa”, disse à câmara de deputados.

O exército alemão sofre há anos de subequipamento.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram cerca de 200 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.