Seehofer anunciou a decisão no decurso de uma reunião à porta-fechada da União Social Cristã (CSU) em Munique (sul), que prosseguia durante a noite de hoje. As mesmas fontes indicaram que também pretende abandonar a liderança do partido conservador da Baviera, que integra a “grande coligação” com a CDU de Merkel e os sociais-democratas do SPD.
“Pretende demitir-se do seu cargo de ministro e de presidente do partido” por considerar “não garantir o apoio necessário”, indicou uma das fontes.
Os mesmos responsáveis não indicaram no imediato o que poderá significar esta decisão para o futuro do Governo alemão. Seehofer deverá entretanto divulgar a sua posição em conferência de imprensa.
O conflito interno dos conservadores alemães está relacionado com o tratamento dos imigrantes que chegam à Alemanha, mas que já se encontram registados em outros países europeus. O ministro defendia o seu reenvio para a fronteira, uma opção rejeitada por Angela Merkel para não criar um “efeito dominó” na Europa.
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