O conselho de ministros aprovou o plano naquele sentido da ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, segundo a DPA, elaborado após a Turquia ter proibido deputados alemães de se deslocarem àquela base da NATO, onde estão destacados 260 soldados das forças armadas alemãs no quadro da coligação internacional contra o terrorismo na Síria e no Iraque.
Devido à retirada e transferência dos militares, a Alemanha deve suspender durante dois meses os voos dos seus aviões de reconhecimento Tornado até estarem operacionais na base de Azraq, na Jordânia, perto da fronteira síria.
As missões do seu avião de abastecimento em voo serão interrompidas durante duas a três semanas, refere a DPA, citando fontes governamentais.
A decisão alemã ocorre depois de, no fim de semana, uma missão de conciliação do ministro dos Negócios Estrangeiros, Sigmar Gabriel, ter sido enviada à Turquia, sem sucesso.
Ancara justificou a proibição feita aos deputados alemães de visitarem a base como uma retaliação pelo facto de Berlim ter dado asilo político a cidadãos turcos, entre os quais militares, acusados pelo presidente Recep Tayyip Erdogan de envolvimento no golpe de Estado falhado de julho.
Este conflito é o último de uma série que tem envenenado as relações entre a Alemanha e a Turquia há mais de um ano.
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