Segundo a BBC, dois comboios chocaram em Alexandria, a segunda cidade mais populosa do Egito, com cerca de 4 milhões de habitantes. Um dos comboios viajava do Cairo, capital do país, e outro de Port Said, cidade localizada à entrada do Canal do Suez.
São referidos pelo menos 42 mortos e 133 feridos na colisão dos comboios.
A maioria dos feridos foi levada para diferentes hospitais de Alexandria, de acordo com nota divulgada pelo Ministério. Cerca de 25 ambulâncias foram enviadas para a área do acidente, afirmou Ahmed El-Ansari, da equipa de socorristas.
A Reuters refere que o choque se deu perto da estação de Khordish e avança com a informação, de acordo com a agência MENA, do descarrilamento da máquina de um dos comboios e de duas carruagens do outro como causa do acidente.
Este é o mais letal acidente ferroviário desde a colisão, em novembro de 2013, de um comboio com um autocarro no sul do Cairo, que provocou a morte de 27 pessoas.
Em 2012, 51 passageiros morreram, também no choque entre um autocarro e um comboio, numa passagem de nível na província de Assiout, no centro do país.
Em 2002, o incêndio num comboio deixou 373 mortos, a 40 quilómetros a sul do Cairo. Foi o pior acidente deste tipo na história do país e um dos mais graves no mundo nos últimos 20 anos.
Presidente da República envia condolências a homólogo egípcio por colisão de comboios
"Tendo sabido da colisão entre dois comboios nos arredores de Alexandria, que provocou numerosas vítimas mortais e inúmeros feridos, o Presidente da República enviou uma mensagem de condolências ao Presidente da República Árabe do Egito, Abdel Fattah El Sisi", refere o 'site' da presidência.
"Nesta altura difícil, quero transmitir através de vossa excelência, em meu nome pessoal e no do povo português, as mais sentidas condolências aos familiares das vítimas, assim como os desejos de rápidas melhoras a todos os feridos", diz Marcelo Rebelo de Sousa, na missiva enviada ao seu homólogo.
[Notícia atualizada às 22h47]
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