Depois do fundador desta força política ter assinalado no seu discurso de sábado que a Aliança não é um partido de um homem só, foram hoje dados a conhecer os nomes que o acompanharão nos próximos três anos.
Além de Pedro Carvalho Cirilo (antigo secretário-geral adjunto do PSD) como diretor executivo (o equivalente ao secretário-geral noutras forças políticas), também antigo dirigente do PSD, a Direção Política Nacional contará com sete vice-presidentes – Ana Pedrosa-Augusto, António Martins da Cruz, Bruno Ferreira Costa, Carlos Pinto, Carlos Poço, João Borges da Cunha e Rosário Águas.
O embaixador António Martins da Cruz foi ministro dos Negócios Estrangeiros do XV Governo Constitucional, chefiado por Durão Barroso, entre 2002 e 2003.
Rosário Águas, que, nos governos PSD, foi secretária de Estado da Habitação (2003-2004), da Segurança Social (2004) e da Administração Pública (2004-2005), ocupa outra das da vice-presidências, assim como o antigo presidente social-democrata da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto.
Também o antigo deputado à Assembleia da República e ex-presidente da concelhia de Leiria do PSD, Carlos Poço, será um dos “vices” da Aliança.
Ana Pedrosa-Augusto, 38 anos, é advogada e representa a cantora Madonna, que recentemente passou a residir em Lisboa.
Apesar de não querer falar dos seus clientes, a dirigente assumiu-se como “exatamente a mesma pessoa” que sempre foi, uma “advogada que agora integra este projeto novo”, mas “sem nunca deixar de ser” o que é.
“Como eu nunca fui militante, nunca fui simpatizante, nunca tive qualquer atividade política, acho que, pelo menos, trago ou tenho a possibilidade de trazer um olhar de quem não tem nada a ver com isto nem com este meio”, contou à agência Lusa Ana Pedrosa-Augusto, referindo que vê a Aliança como “um novo desafio, uma nova missão”.
O que a atraiu na Aliança foram os valores que o partido defende, o facto de o partido se assumir como “liberal, personalista e solidário”.
Bruno Ferreira Costa é professor de ciência política na Universidade da Beira Interior. Antes da Direção Política, passou também pela Comissão Instaladora do partido.
À Lusa, afirmou que aderiu à Aliança em setembro “logo na fase inicial”.
“Foi naturalmente com muita satisfação que recebi o convite para ser um dos candidatos a vice-presidente da Direção Política Nacional”, referiu.
Por isso, aceitou o desafio “com muito orgulho, com muito entusiasmo”, acreditando estar a construir “um partido novo, um partido que sabe a ousa fazer diferente e que, acima de tudo, se preocupa com Portugal”.
Comentários