Os congressistas deverão eleger o atual presidente da Comissão Instaladora Nacional (um equivalente à Comissão Política de outros partidos), Pedro Santana Lopes, como líder para os próximos três anos.
Além da Direção Política Nacional, a Aliança vai eleger também a Mesa do Congresso, que, segundo fonte oficial do partido deverá continuar a ser presidida pela reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas.
De Évora deverá sair ainda o Senado Nacional, um órgão “com alguma proximidade” ao Conselho Nacional (órgão máximo dos partidos entre congressos), o Gabinete de Auditoria e a Comissão Jurisdicional, de acordo com a mesma fonte.
Os delegados ao congresso aprovaram já esta madrugada a Moção Estratégica Global, cujo primeiro subscritor é Pedro Santana Lopes, depois de, durante o dia de sábado, terem dado luz verde também aos estatutos, declaração de princípios, regulamento eleitoral e símbolo do partido.
O ponto alto do primeiro dia do Congresso Nacional da Aliança, que marcou o nascimento oficial do partido, foi a intervenção de Santana Lopes, que teve “uma conversa” de mais de uma hora com os militantes, na qual apontou várias críticas à “frente de esquerda”, sempre sob o mote: “que país é este?”.
A votação das listas aos órgãos nacionais vai decorrer durante a manhã de hoje, estando previsto que os resultados sejam conhecidos antes do discurso de encerramento, que caberá ao presidente eleito.
Na Arena d’Évora, presentes nesta reta final do congresso, segundo fonte oficial do partido, vão estar dois representantes da Casa Civil do Presidente da República – Rita Magalhães Colaço, secretária do Conselho de Estado, e o assessor político Nuno Sampaio.
O “palco” destes dois dias que marcam a fundação da Aliança foi cedido pela Câmara Municipal de Évora (CDU) a título gratuito, decisão essa tomada em janeiro, por unanimidade, em reunião camarária.
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