“Por exemplo, este ano vão 800 milhões para a recapitalização do Novo Banco e sete mil milhões para os juros da dívida publica, nós entendemos que a escola não pode ficar com os restos, porque a escola e a saúde são pilares da sociedade e têm de ter o respeito dos governos”, disse à Lusa Afonso Beirão.

Este porta-voz dos estudantes considerou que “apesar da correlação de forças, continua a ser um Governo colado aos interesses de quem tem e aos interesses da União Europeia, que não são os interesses do povo”.

“Por isso, nós estamos aqui. Por exemplo, a nossa escola não tem papel higiénico, é uma escola que sofreu obras há nove anos, mas já tem problemas, não temos papel para imprimir, há pouco material na papelaria, as máquinas dos cartões não funcionam e, no entanto, o refeitório só aceita pagamento em cartão”, referiu.

Os alunos da Aurélia de Sousa consideram que esta situação é “inadmissível e que é preciso mais investimento para uma escola digna e de qualidade”.

Segundo Afonso Beirão, “com a nova correlação de forças, foi possível diminuir a propina no Superior e [avançar com] a gratuitidade dos manuais escolares, no entanto, não é uma iniciativa do atual Governo, é consequência da correlação de forças atual”.

“Se o PS diz que está ao lado dos estudantes tem, de facto, de cumprir o que diz e continuar a trabalhar com os seus parceiros na Assembleia da Republica”, acrescentou.

A agência Lusa tentou contactar a direção da escola para obter esclarecimentos, mas tal não foi possível.

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