“A segurança das nossas equipas e dos nossos clientes sempre foi a nossa prioridade número um. A American [Airlines] não pode servir países que não considera seguros”, indicou por email a companhia que normalmente realiza três voos diários de Miami (Florida) para a Venezuela, incluindo dois para a capital, Caracas.

Segundo a agência de notícias Associated Press, na noite de quinta-feira, o presidente do Allied Pilots Association, sindicato que representa os pilotos da American Airlines, aconselhou os pilotos a recusarem voar para a Venezuela.

Daniel Carey observou que o Departamento de Estado alerta sobre o crime e a detenção de cidadãos americanos. Os EUA retiraram os seus últimos diplomatas do país na quinta-feira.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente interino e declarou que assumia os poderes executivos do chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro.