“A ANA reitera o seu compromisso com a segurança das operações aéreas. A segurança aeroportuária é estratégica para a ANA, foi e será sempre uma prioridade. O Aeroporto de Lisboa tem certificação de segurança outorgado pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), em conformidade com a regulamentação nacional, europeia e internacional”, afirmou à Lusa fonte oficial da ANA.

O organismo que investiga acidentes alertou as companhias aéreas e as entidades aeronáuticas para os riscos das descolagens com potência reduzida na principal pista do Aeroporto de Lisboa, podendo ter “graves consequências” em caso de avaria de motor.

A "preocupação" é manifestada numa nota informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a agência Lusa teve hoje acesso, sobre um “incidente grave” com um A320 da easyJet, que, na noite de 24 de abril, descolou da pista 21 (na direção da Segunda Circular – sentido Norte-Sul), abaixo da altitude estipulada.

O GPIAAF delegou a investigação na sua congénere do Reino Unido, por esta ter muito trabalho desenvolvido naquele tipo de incidentes, e por ter recentemente emitido diversas recomendações sobre o assunto, mas com base na informação que recolheu numa fase preliminar, desde já alerta a ANA – Aeroportos de Portugal, gestora do aeroporto, e a ANAC para avaliarem se existe a necessidade de o risco na operação da pista 21 ser reavaliado.

A mesma fonte oficial da ANA referiu que o evento em causa pode ter na sua origem “um erro na utilização do computador de bordo por parte do piloto numa aeronave” e nada neste incidente “está relacionado com a infraestrutura”.

“A ANA espera e acredita que o GPIAAF adote a abordagem profissional e responsável a que a segurança obriga, aguardando pela realização de uma análise objetiva dos incidentes que envolva competências exaustivas, se necessário externas ao GPIAAF, antes de emitir declarações alarmistas baseadas em perceções pouco rigorosas”, frisou.

Segundo a mesma fonte, as informações recebidas até hoje por parte do GPIAAF ou do regulador “não permitem, em circunstância alguma, concluir que é colocada em causa a segurança das operações aeroportuárias”.

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