Em audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, falando sobre as dificuldades no aeroporto de Lisboa que se viveram nos verões de 2014 e 2018, Thierry Ligonnière afirmou que a infraestrutura é de “betão e aço e não cria atrasos”, a não ser quando está a ser “usada no limite ou perto do limite da capacidade e quando uma parte se torna indisponível”, como problemas numa manga de acesso a aviões.

Precisando que duas vezes por ano é declarada a capacidade das infraestruturas aeroportuárias e que uma entidade independente atribui ‘slots’ (períodos para movimentos dos aviões), o presidente executivo da ANA garantiu que os atrasos se devem à “diferença entre a capacidade alocada e a utilização dessa capacidade alocada”.

O responsável notou que se tem confundido o aeroporto de Lisboa enquanto localização geográfica e o gestor, referindo que se tem de levar em conta nas avaliações o espaço aéreo, o Serviço de Fronteiras e Estrangeiros (SEF), companhias de assistência ('handling') e companhias aéreas.

“Quando existem dificuldades têm de ser analisadas à luz da contribuição de cada uma destas entidades”, disse aos deputados.

O presidente da comissão executiva referiu que para “acolher mais tráfego para a economia”, a ANA teve de melhorar a eficiência operacional do aeroporto, nomeadamente através da “redução das margens operacionais”, já que um atraso “dificilmente é recuperável nas horas subsequentes” e há um “efeito de bola de neve”.

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