“Houve alguém que me disse que tinha sido criada uma plataforma, mas não sei, não fui ver. Estou a refletir e, portanto, não senti nenhum ímpeto para ir ver quem é que lá estava, quem é que lá não estava. É uma iniciativa de algumas pessoas, em relação à qual não tenho nenhuma ligação”, explicitou a ex-eurodeputada, quando questionada pela agência Lusa sobre se tinha conhecimento da Plataforma Cívica de Apoio à Candidatura de Ana Gomes à Presidência da República.

São subscritores desta iniciativa personalidades como o antigo deputado do PS e ex-candidato presidencial Henrique Neto, o ex-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos Narciso Miranda ou o ex-autarca de Fafe José Ribeiro.

Questionada se esta plataforma terá impacto na decisão de se candidatar às presidenciais do próximo ano, Ana Gomes sublinhou que a reflexão que está a fazer terá “muitos fatores em consideração” e que esta plataforma poderá ser “um dos fatores, eventualmente, mas não é o único” que terá em conta.

“A minha reflexão é, sobretudo, na base de ouvir pessoas que muito estimo, que muito prezo, e não propriamente na base de iniciativas que estão a ser tomadas por algumas pessoas. Não tenho nada contra, não tenho nada a favor, não tenho nenhuma ligação, não impulsionei isso”, frisou a antiga eurodeputada.

Em relação à plataforma, é explicitado que “nunca uma mulher foi Presidente da República”, que Ana Gomes “é uma mulher de causas” e que “desenvolve uma reconhecida atividade cívica”.

A “longa carreira diplomática” da também comentadora política é utilizada nos pressupostos desta iniciativa, assim como a “experiência no campo da política europeia”.

Ana Gomes “tem lutado contra a cartelização da justiça, o enriquecimento ilícito e o tráfico de influências”, realçam os subscritores desta plataforma.

A Plataforma Cívica de Apoio à Candidatura de Ana Gomes à Presidência da República considera, por isso, que antiga eurodeputada do PS “representa uma alternativa ao candidato do regime Marcelo Rebelo de Sousa [atual Presidente da República], utilizando as suas próprias palavras, e ao populismo do já anunciado candidato André Ventura [deputado único e dirigente do Chega]”.

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