“Recebemos o resultado das análises dos seis pontos onde colhemos, três na rede pública e três em locais privados, e os resultados são negativos”, afirmou Augusto Chaleira, garantindo que o caso identificado é isolado.

No passado dia 06, a Lusa noticiou que um homem de 58 anos estava internado no hospital da Horta, na ilha do Faial, com um diagnóstico de ‘legionella’.

O doente, morador na freguesia das Bandeiras, é trabalhador da conserveira Cofaco.

O delegado de saúde explicou que as colheitas de água foram feitas em reservatórios associados a este paciente, nomeadamente na sua residência e no local de trabalho.

“É o único caso que temos, não foi diagnosticado mais nenhum caso, não houve mais nenhuma situação que pudesse corresponder a um foco eventualmente localizado e isso deixa-nos tranquilos”, destacou Augusto Chaleira.

O responsável assegurou, por outro lado, que “a situação está controlada” e, nesse sentido, “as medidas de prevenção e controlo já foram levantadas”.

“Tínhamos dois, três locais selados pelas autoridades policiais. Neste momento foi levantado esse cancelamento e voltámos à rotina, mas vamos ficar atentos”, assegurou.

Segundo o delegado de saúde no concelho da Madalena, o paciente infetado com a doença do legionário “tinha todas as condições e fatores de risco inerentes ao desenvolvimento de uma possível infeção deste tipo”, devido às suas “diversas patologias”, mas desconhece-se a origem da infeção.

“Ele não se ausentou do Pico, estava a trabalhar. Os períodos de trabalho e os fins de semana foram investigados dado no Pico haver muitas situações de acumulação de águas em cisternas. Foi tudo inventariado e não há outro fator de risco a não ser as condições que ele apresenta”, declarou, admitindo que poderá nunca se saber a origem da ‘legionella’.

O paciente, que continua internado nos Cuidados Intensivos no hospital da Horta, apresenta “uma evolução favorável” embora “ainda corra riscos”.

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