Ângelo da Veiga Tavares, que discursava nas cerimónias comemorativas do 40.º aniversário do Ministério do Interior, que decorreu no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais, em Luanda, salientou que o processo tem vindo a ser adiado desde 2016, tendo estado inicialmente previsto que a introdução de ‘chips’ nos passaportes ocorreria no primeiro semestre de 2017.

O passaporte eletrónico, ou biométrico, inclui um ‘chip’ que armazena os dados identificativos do titular.

Segundo Veiga Tavares, a utilização de passaporte eletrónico é uma obrigação que deve ser cumprida por todos os países membros da Organização Internacional da Aviação Civil.

O documento é identificado por um símbolo, estabelecido internacionalmente e estampado na capa e que, entre outras componentes, inclui um dispositivo eletrónico no qual se encontra armazenada a informação biográfica e biométrica do seu titular.

O passaporte eletrónico integra uma nova geração de dispositivos, que vão do reconhecimento facial à integração de um ‘chip’.

Veiga Tavares enumerou, também, outros projetos em curso que visam melhorar a capacidade de resposta dos órgãos do Ministério do Interior, com destaque para aquisição de viaturas, material não letal, restauração da frota de helicópteros da Polícia Nacional e revisão da tabela salarial dos efetivos.