“Quem nas últimas reuniões [do Conselho de Estado] tem decidido fazer fugas seletivas, ou contado mentiras sobre o que acontece no Conselho de Estado, presta um péssimo serviço às instituições, à democracia e ao Conselho de Estado. O Conselho de Estado é um órgão de consulta do Presidente da República, onde as pessoas se devem sentir livres para se expressarem, ou para não se expressarem, de forma a que o Presidente da República possa beneficiar dessa informação. Comprometer esse caráter de confidencialidade é um mau contributo. E não contarão comigo para esse mau contributo”, disse António costa, em Guimarães, distrito de Braga.
Questionado pelos jornalistas sobre se é mentira ou não que se manteve em silêncio durante a última reunião do Conselho de Estado, na terça-feira, como alguns órgãos de comunicação social escreveram, o primeiro-ministro escusou-se a responder.
“Não vou nem dizer sim nem vou dizer não, pelo seguinte: nós devemos respeitar as instituições. Por mim procuro respeitá-las, procuro ser bastante escrupuloso no cumprimento das regras institucionais, e quem não o faz, acho que presta um mau serviço ao país”, defendeu António Costa, após a inauguração do supercomputador Deucalion.
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