O chefe do Governo falava em Castelo Branco, durante uma visita às obras de reconversão de um edifício industrial para um Centro de Criatividade, no âmbito de um conjunto de deslocações a algumas cidades para mostrar as obras apoiadas pelos fundos comunitários.

Segundo António Costa, agora é necessário executar o quadro comunitário "e não desperdiçar um segundo, para recuperar o tempo perdido".

Adiantou, ainda, ser fundamental que os presidentes de câmara, a partir das próximas eleições autárquicas de 2017, "tenham outro peso, uma outra força" na direção das comissões de coordenação e desenvolvimento regional: "É com eles [autarcas] que iremos desenhar o pós-2020 e temos de o fazer de uma forma que esteja imune às mudanças de governo".

Nesse sentido, António Costa explicou que tem insistido que é "absolutamente essencial" que, em 2018, seja aprovado na Assembleia da República, por uma maioria de dois terços, aquilo que se pretende como investimento estratégico para o país no pós-2020.

"É essencial que haja um grande acordo entre as diferentes regiões, entre as diferentes forças políticas e entre os diferentes agentes locais", sustentou.

Para o primeiro-ministro, é necessário haver um entendimento conjunto e ter "a capacidade de executar aquilo há para executar", para o bem e para o desenvolvimento do país: "E é isso que, neste momento, estamos todos a fazer".