António Costa falava no final de uma sessão sobre a requalificação do arco ribeirinho sul, no Barreiro, no primeiro de dois dias da iniciativa “Governo + Próximo”, que até quinta-feira será dedicada ao distrito de Setúbal.

Num discurso que se seguiu ao do ministro das Finanças, Fernando Medina, durante o qual assegurou apoio a vários projetos de investimento público para regeneração de solos, requalificação urbanística e melhoria da mobilidade, o líder do executivo fez a seguinte observação: “Quero agradecer ao Ministério das Finanças o novo espírito que o anima”.

Depois, o primeiro-ministro contou um episódio passado que envolveu a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, e o Ministério das Finanças.

“A senhora presidente da Câmara de Almada um dia enviou-me uma mensagem explicando que não lhe permitiam ver o plano da Margueira porque era parte interessada e, por isso, não devia ter acesso a informação privilegiada”, contou António Costa.

Depois desta nota de crítica, António Costa elogiou os presidentes de câmaras da margem sul do Tejo “por se terem unido e desbloqueado” vários projetos que vão arrancar.

“As vezes os projetos levam tempo, mas o mais importante de tudo na política é sermos persistentes”, sustentou, numa sessão em que estiveram também presentes os ministros do Ambiente, Duarte Cordeiro, da Habitação, Marina Gonçalves, e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.