António Costa voltou esta noite a falar sobre uma das medidas do programa Mais Habitação que tem sito mais criticada: o arrendamento forçado. "“Não é uma medida nova e já existe no regime jurídico há muito tempo”, reforça.

Quanto às acusações de que se trata de um ataque à propriedade privada, o primeiro-ministro insiste no que tem vindo a dizer nos últimos dias: "não é expropriação, muito menos um esbulho".

"Não façamos dessa medida 'a medida' de um programa que tem início, meio e fim", pediu, lembrando que o programa tem outras medidas em curso, igualmente importantes, como "uma grande iniciativa de simplificação de licenciamentos" e "um pacote fortíssimo de incentivos fiscais dirigidos aos senhorios". Além disso, as medidas passam ainda pelo "reordenamento do território para haver mais solo disponível para a construção de habitação".

Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), António Costa refere que esta é "uma oportunidade extraordinária" para a transformação económica do país.

Questionado sobre a possibilidade de vir a ser presidente da República, Costa garantiu que "quem gosta do cargo de primeiro-ministro dificilmente daria um bom presidente" e centra as atenções na atualidade, dizendo que tem de "cumprir a sua missão neste momento".