"Após a realização de novo teste PCR determinado pelas autoridades de saúde e tendo o resultado do mesmo sido, novamente, negativo, as autoridades de saúde autorizaram o retomar da atividade presencial do primeiro-ministro e, como tal, da sua agenda pública", refere uma nota do gabinete de António Costa.

O chefe do Governo participou hoje de manhã em Loures na cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação para o Metro Ligeiro de Superfície Loures/Odivelas e, às 15:30, faz o balanço da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, no Centro Cultural de Belém.

À chegada a Loures, questionado pelos jornalistas sobre a necessidade do isolamento, António Costa respondeu que seguiu orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) e ressalvou que estar vacinado não garante uma proteção em 100%.

“Se me está a perguntar se eu fiquei feliz por ficar mais 10 dias confinado? claro que não fiquei feliz. Se percebo? Percebo qual é o racional. As vacinas garantem uma proteção, mas não garantem uma proteção a 100%. Ou seja, há uma pequena percentagem de pessoas que a vacina não protege”, explicou.

Por esse motivo, sublinhou António Costa, “as autoridades têm de garantir” esse afastamento preventivo.

Ainda a este propósito, o primeiro-ministro foi também questionado sobre as dúvidas manifestadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a necessidade de isolamento profilático de António Costa.

“Se acham que está mal explicado ajudem a explicar. Como nenhum de nós é técnico, aquilo que temos de fazer é aceitar a opinião dos técnicos. Às vezes não gostamos, mas temos de a seguir”, atestou.

O primeiro-ministro esteve desde quarta-feira passada a cumprir um período de confinamento profilático determinado pelas autoridades de saúde após ter estado em contacto com um membro do gabinete que testou positivo à covid-19.

António Costa não teve sintomas e manteve a atividade à distância.

(Notícia atualizada às 16:32)