"O videoárbitro é como aquela questão do copo meio cheio e meio vazio: meio cheio porque Portugal foi pioneiro em ter o videoárbitro na Europa, meio vazio porque o tempo foi passando e os outros países foram-se adaptando e acrescentando novas tecnologias para trazer verdade desportiva e Portugal ficou parado, não o fez", disse o líder ‘arsenalista’ à entrada para a V cimeira dos presidentes, a decorrer em Braga.

António Salvador admite que essas tecnologias têm um custo avultado, mas defende que, "com urgência", a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga de clubes "têm que resolver a situação para dar mais credibilidade ao jogo".

"Não adianta andar a distribuir dinheiro pelos clubes e depois dizem que não implementam estas ferramentas porque há estádios que não têm condições para isso. [Esses clubes] em vez de fazerem contratações, façam essas obras", disse.

O presidente dos minhotos disse ainda que um dos temas a discutir na cimeira é o calendário sobrecarregado.

"É um facto que o mês de janeiro, com Taça da Liga, Taça de Portugal e campeonato está sobrecarregado. Na grande parte dos países que estão à frente de Portugal no ‘ranking’ da UEFA param os campeonatos nesta altura, isso quer dizer alguma coisa, é um dos assuntos a discutir porque está em causa também a integridade e o estado físico dos jogadores que deve ser preservada", disse.

O dirigente desejou ainda uma boa arbitragem para o jogo com o Sporting desta quarta-feira, da segunda meia-final da Taça da Liga.

"Independentemente de nenhum dos árbitros ser internacional, espero que façam uma excelente arbitragem, confio plenamente na equipa que vai dirigir o jogo e vai contribuir para um grande jogo de futebol", disse.

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