Luciano Gonçalves, que já tinha recebido algumas manifestações de insatisfação por parte dos árbitros, no que toca às deslocações em cima da hora para os arquipélagos da Madeira e dos Açores, adiantou que a APAF já falou com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) sobre o assunto.

Em causa estão as marcações das viagens à noite, na véspera dos jogos, o que, além de impedir o devido descanso aos árbitros, não acautela a eventualidade, por exemplo, de o voo poder ser cancelado.

Foi o que aconteceu no último fim de semana, em que a equipa liderada por Manuel Oliveira, e que incluía os auxiliares Tiago Leandro e Pedro Ribeiro, bem como o quarto árbitro Marco Cruz, falhou o jogo Marítimo-Santa Clara (1-0), da jornada inaugural da I Liga.

Esta situação obrigou à nomeação de um árbitro da segunda categoria (C2), o madeirense Anzhony Rodrigues, que levou a que o encontro não tivesse videoárbitro (CAR), uma vez que os elementos da C2 não estão credenciados pelo International Board (IFAB) para o uso do VAR.

“A LPFP garantiu que tudo irá fazer para que estas situações não voltem a acontecer”, disse Luciano Gonçalves, em declaraç~eos à agência Lusa.

Os árbitros exigem da LPFP um tratamento, pelo menos, idêntico ao da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que marca as viagens para as ilhas na tarde do dia anterior aos jogos, para salvaguardar possíveis imprevistos.

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